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Câncer do colo do útero: é possível combater essa doença!

05/04/2023

Cuidar da saúde nunca é demais, principalmente quando alguns hábitos já são capazes de prevenir doenças graves. Um exemplo é o câncer do colo do útero, em que células malignas se instalam na parte mais baixa do órgão.

O problema é gerado a partir de infecções repetitivas do Papilomavírus Humano (HPV), um patógeno comum entre a população, mas que tem a capacidade de gerar lesões cancerígenas.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 17 mil mulheres, no Brasil,  são afetadas pelo problema a cada ano. Trata-se do terceiro tipo de câncer mais frequente entre as brasileiras, atrás apenas do de pele não melanoma e do de mama.

Todavia, é possível evitar e tratar. Por isso, conversamos com a médica ginecologista e obstetra da Medpaz, Dra. Maria Eduarda Melo de Araújo, para nos explicar mais sobre o câncer do colo do útero. Confira na leitura!
 

 

O HPV

Antes de tudo, precisamos entender sobre o HPV, que é o responsável pelo câncer do colo do útero. Saiba que ele também pode causar tumores malignos na vagina, ânus, pênis, vulva e orofaringe.

É um vírus bastante perigoso, mas a Dra. Maria Eduarda esclareceu que nem todas as pessoas infectadas por ele irão desenvolver o câncer. Contudo, quem o possui no organismo precisa de cuidados redobrados, a fim de evitar as lesões cancerígenas.

 

Os fatores de risco para o câncer do colo do útero

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST). Portanto, um fator de risco para o câncer do colo do útero é manter relações sexuais desprotegidas com parceiros infectados. Vale ressaltar que a “família” do HPV possui cerca de 140 tipos de vírus!

Além disso, pessoas HIV positivas têm um sistema imunológico menos capaz de combater possíveis infecções por HIV.

Outro fator é o tabagismo, que estimula a produção de células malignas em várias partes do corpo, inclusive no útero.

 

Quais os sintomas?

Quando o câncer do colo do útero surge, um dos principais sintomas, como nos explicou a ginecologista Dra. Maria Eduarda Melo, é o sangramento vaginal anormal.

Assim, é importante ter atenção aos seguintes sinais de alerta:

 

  1. Sangramentos vaginais fora do período menstrual;
  2. Menstruação mais prolongada do que o normal;
  3. Secreção vaginal com um pouco de sangue;
  4. Sangramento após a menopausa;
  5. Dor durante a relação sexual;
  6. Inchaço nas pernas;
  7. Dores ao urinar ou evacuar;
  8. Sangue na urina.

 

Todavia, essa neoplasia possui um desenvolvimento lento e os incômodos listados podem aparecer apenas quando a doença está em um estágio avançado. Assim, o melhor a se fazer é prevenir ou diagnosticar o câncer do colo do útero precocemente.

 

A prevenção do câncer do colo do útero

A boa notícia é que podemos evitar o câncer do colo do útero. Para isso, há a forma que você já deve ter imaginado: usar preservativo nas relações sexuais, com o objetivo de barrar a infecção por HPV.

Existe ainda a vacina contra o vírus! Meninas de 9 a 15 anos e meninos de 11 a 15 podem ser imunizados pelo Sistema Único de Saúde. Essa faixa etária é vacinada para que possam se proteger contra o HPV antes que tenham contato com ele.

O SUS também aplica as doses em adultos de até 45 anos que sejam imunossuprimidos, ou seja, com sistema imunológico enfraquecido.

Mesmo que você não esteja nesses grupos, converse com seu ginecologista para receber a vacina no sistema privado.

 

O papel do ginecologista na prevenção

 

O médico ginecologista tem ainda outra função muito importante na prevenção do câncer do colo do útero: o exame de Papanicolau.

Você também escuta ele sendo chamado de “exame preventivo” e é um procedimento simples, feito no próprio consultório. O especialista irá analisar a vulva, vagina e colo do útero, além de recolher células desses locais, a fim de verificar a presença do câncer ou de lesões que podem se tornar a doença.

Dessa forma, é possível diagnosticar precocemente ou evitar o problema, com o tratamento sendo feito antes mesmo que as células cancerígenas apareçam.

A Dra. Maria Eduarda Melo, médica ginecologista da Medpaz, nos explicou que o Papanicolau precisa ser realizado anualmente, nas consultas de rotina. “Após 65 anos de idade, não há essa obrigatoriedade, mas eu colho (as amostras de células) após essa faixa a cada dois anos”, relatou ela, como uma precaução a mais.

 

O diagnóstico do câncer do colo do útero

 

O Papanicolau está nas primeiras etapas do diagnóstico do câncer do colo do útero. Quando o resultado da análise das células mostra alguma alteração, o ginecologista pode pedir um outro exame, a colposcopia.

Com ele, é possível analisar com maior precisão as lesões anormais da vagina e útero. Além disso, é retirada uma pequena amostra do tecido da área para a realização da biópsia. Assim, é possível confirmar o diagnóstico da doença.

 

Os tratamentos

 

Receber a notícia de câncer do colo do útero é algo que gera muita ansiedade e angústia, mas precisamos sempre nos lembrar que existem tratamentos.

Um deles é a cirurgia de retirada do útero, que pode ser realizada de forma minimamente invasiva, chamada de “laparoscopia”. Em alguns casos, há a necessidade de remover ainda os ovários e as trompas.

Além disso, existem a quimioterapia e a radioterapia, em que medicamentos e radiações ionizantes trabalham para eliminar as células doentes.

Cada paciente terá prescrições diferentes, de acordo com suas condições de saúde. Portanto, é essencial conversar bastante com o ginecologista para entender quais as melhores estratégias de tratamento.

 

Câncer do colo do útero: sempre é preciso conversar sobre esse assunto

 

O câncer do colo do útero possui uma campanha de conscientização e combate: o Março Lilás. Para celebrar esse momento, a Paz Universal realizou uma palestra com a médica ginecologista da Medpaz, Dra. Maria Eduarda Melo, no dia 24 de março de 2023, às 7h30, na sede de Goiânia, em cuja palestra também foi debatido também sobre a saúde da mulher.

O objetivo é informar as colaboradoras e toda a sociedade sobre a doença, formas de prevenção, os cuidados imprescindíveis e também as maneiras de tratar.

Todavia, os cuidados devem se estender para além do mês de março, devendo os cuidados com a saúde fazerem parte da rotina da vida das mulheres. Ainda bem que as associadas da Paz Universal contam com benefícios no convênio com a Clínica Medpaz.

Você também quer ter esse cuidado constante com a sua saúde? Venha conversar com os nossos consultores:

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